domingo, 29 de março de 2009

Espaço

Este é um espaço para meditar.

Se você não tem um lugar e nem tempo para essa prática, leia algumas sugestões.
Passo a passo
Com concentração no momento presente e respiração consciente é possível meditar até quando caminhamos.

Em que você pensa durante o trajeto que faz até seu carro e do carro para o trabalho? Quando anda até a padaria? No momento em que caminha até o clube? Normalmente a cabeça já está lá em nosso destino, pensando no relatório que está atrasado, na comida que se vai saborear, nos amigos que vamos encontrar. Ou então em algo que já aconteceu e que ficou martelando na cuca enquanto andamos. Andar nem é a melhor expressão para usar aqui, já que quase sempre estamos correndo, marchando para dar conta das atividades do dia.

Se você está cansado de andar assim apressado, saiba que a solução para esse dilema moderno não está em fazer tudo mais rápido ou em gerenciar melhor a vida. Isso pode ajudar, claro, mas, pelo menos no caminho entre um compromisso e outro, há um jeito mais simples de evitar a ansiedade: meditar. Meditar andando. "Quando praticamos a meditação andando, chegamos a todo momento. Nosso verdadeiro lar é o momento atual. Nele, nossas queixas e preocupações desaparecem e descobrimos a vida", diz em seu livro Meditação Andando o monge vietnamita Thich Nhat Hanh, grande divulgador da prática. O que ele quer dizer é que, quando andamos, devemos simplesmente andar e contemplar o momento presente. Claro que, se estivermos num parque ou numa linda praia deserta, a prática fica mais fácil. Eu mesma a experimentei algumas vezes em um calmo retiro de meditação. Mas o grande desafio é levar essa prática para as ruas movimentadas da cidade e aos corredores do trabalho. Conversei com praticantes experientes que explicaram como chegar lá - sem tropeços.

Primeiro passo
No começo, treinar com grupos em lugares calmos ajuda bastante.

A monja budista Coen explica que andar com mais pessoas tem lá suas vantagens. "O ser humano tem tendência a ser preguiçoso e deixar as coisas sempre para o outro dia. Quando estamos em grupo, ele serve como um apoio, um incentivo para a prática." Coen conduz dezenas de pessoas na meditação andando que faz no Parque da Água Branca, em São Paulo, um fim de semana por mês. Mas, se você não tem um grupo de prática nem um parque por perto, pode usar outros espaços, como a sala da sua casa, o quintal ou pátio do prédio onde você mora. "O importante é perceber que nossa vida está no lugar onde estamos e não naquele para onde vamos - ela está onde nossos pés estão."

Foi isso que perceberam os monges budistas há cerca de 2 mil anos nos mosteiros: durante os intervalos das meditações sentadas eles saíam para andar e, assim, aliviar as pernas, que ficavam muito tempo paradas. E viram que, durante a caminhada, também era possível aquietar a mente - que é o objetivo da meditação.

De lá para cá, essa meditação foi incorporada por outras tradições e escolas de yoga, além de ser uma prática constante de grupos budistas, como o do monge vietnamita Thich Nhat Hanh. "Ele conseguiu transportar os grandes ensinamentos espirituais para os hábitos do cotidiano, como a meditação andando, que pode ser praticada em qualquer lugar", diz a atriz Odete Lara, que deixou a carreira para se dedicar ao budismo. Odete conheceu o monge em 1981, em um mosteiro da Califórnia, e traduziu seus primeiros livros no Brasil. "Nós, ocidentais, temos uma certa dificuldade para ficarmos sentados em meditação, parados. Por isso, a caminhada é uma boa opção", diz Odete.

Respiração consciente

Antes de sair batendo perna por aí, saiba que existem alguns conselhos preciosos para a meditação andando dar certo. A postura é importante: mantenha sempre o quadril encaixado e a coluna ereta. Com o corpo relaxado, preste atenção na respiração - ela é um elo entre o corpo e a mente. Durante a caminhada, um exercício simples é, ao inspirar, dizer para si mesmo "inspirando" e, ao expirar, dizer "expirando". Outra técnica é contar os passos dados a cada movimento respiratório. Não tente controlar nem se esforçar. Deixe seus pulmões dizerem o tempo e a quantidade de ar que precisam para um caminhar suave e confortável. E observe quantos passos você dá enquanto seus pulmões se enchem e quantos passos dá enquanto esvaziam. A duração da inspiração não tem que ser a mesma da expiração. Evite conversar, para não dispersar.

Nas minhas primeiras semanas de meditação andando pela cidade, tive vontade de observar crianças brincando, canteiros e construções.

A monja Coen havia dito para eu manter o olhar para a frente e, caso ficasse com vontade de ver alguma coisa, eu deveria parar, contemplar e depois continuar com a caminhada. Mas o que fazer com os pensamentos que pipocavam o tempo inteiro na minha cabeça? "Os pensamentos surgem, você os observa e depois volta para o momento presente", disse Coen. "A impressão que as pessoas têm é que a gente desliga do resto, mas é o oposto: sentimos a presença de tudo, com todos os canais de percepção abertos, mas sem julgar."



O prazer de morar em casa....

Nossas parceiras do quintal, tratamos delas
e elas de nós. Botam ovos todos os dias
.


Amigos de longa data.

sábado, 28 de março de 2009

Impossível não se apaixonar!!!



As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, o talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais. Esta adaptação lhes permite manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.

O exemplo mais típico de suculência é a dos cactos, cujos talos apresentam uma grossa capa de tecido parenquimatoso. Além dos cactos outras diversas famílias vegetais apresentam o mesmo fenômenos.

A adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competencia por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos. Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retem o orvalho matutino. Outras técnicas empregadas para maximizar a retenção da umidade é a redução da superfície em comparação com o volume da planta, limitando o número de ramificações e o comprimento das mesmas e, o desenvolvimento de camadas de cera na superfície das folhas e talos. Desta maneira reduzem o processo de perda de água por evaporação.