sábado, 6 de junho de 2009

A origem da Festa Junina

Não deixe de prestigiar a Festa Junina da sua comunidade!

Junho é o mês de São João, Santo Antonio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho foi chamada de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.

A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aimpim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia.

Já os fogos de artíficio, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.

domingo, 31 de maio de 2009

As duas fases de Aleijadinho

Uma das criações humanas mais belas que já conheci. È impressionante a riqueza de detalhes nas suas esculturas e estátuas. È perfeito. Herança que temos e está tão perto da gente. Um privilégio.

A obra de Aleijadinho foi marcada por diferenciações provocadas por suas enfermidades.


As duas fases de Aleijadinho


No século XVIII, o desenvolvimento da economia mineradora foi responsável pelo surgimento de vários centros urbanos ligados ao desenvolvimento desta mesma atividade. Em geral, tais cidades abrigaram um processo de formação social mais flexível ao contar com a presença de funcionários da administração, clérigos, trabalhadores livres e profissionais liberais de toda a espécie.

Além de estabelecer uma sociedade mais dinâmica, as cidades erguidas pela riqueza do ouro também abriram espaço para o exercício de várias manifestações artísticas. O Barroco Mineiro foi uma das mais proeminentes vertentes de tal efervescência cultural, ao ser responsável pela execução de pinturas, igrejas e estátuas que marcaram presença em várias cidades da província de Minas Gerais.

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi um dos mais importantes representantes dessa corrente artística que veio importada da Europa e, com o passar do tempo, ganhou o traço singular dos artistas coloniais. No caso de Aleijadinho, as características de sua produção artística se mostram claramente influenciadas pelas doenças que lhe atingiram ao longo da vida.

O processo degenerativo causado pela hanseníase e o desenvolvimento da porfiria (doença que promove uma intolerância à luminosidade) estabelece um marco divisor nas estátuas criadas por este escultor. Antes de ficar doente, a obra de Aleijadinho era definida pela presença de traços leves e claros, se caracteriza pela serenidade equilibrada. . Na medida em que suas limitações físicas pioraram, as obras foram tomadas por um sentimento expressionista e gótico.

Por volta dos 47 anos de idade, quando a hanseníase tinha consumido a maioria dos dedos, Aleijadinho continuou produzindo suas esculturas amarrando os instrumentos em suas mãos. Os 12 Profetas talhados na cidade de Congonhas representam bem o abandono das formas leves e a marcante presença de várias deformidades físicas no corpo de suas estátuas.

Sendo a arte alvo de seus vários intérpretes, podemos também destacar a existência de outras teorias que explicam essa transformação no estilo de Aleijadinho. Em algumas biografias, as deformidades são justificadas pela ação de ajudantes menos talentosos que participavam do processo de execução final das obras. Em contrapartida, outros autores trabalham com a ideia de que essas anomalias estéticas seriam uma forma de protesto contra os desmandos da administração metropolitana.





quarta-feira, 13 de maio de 2009

A hora do chá









O chá, depois da água, é a bebida mais consumida em todo o mundo. Geralmente preparado por infusão de folhas ou flores de plantas, faz parte de rituais, da medicina caseira e é um complemento dos aconchegos da maioria dos povos da terra.
É só escolher o seu preferido e chamar os amigos!

sábado, 9 de maio de 2009

Leia e depois cheire. humm!!

Um aroma para cada intenção...
...estimular o desejo
...ganhar pique
...vencer a insônia
...aliviar o estresse

Com óleos essenciais, você cria climas e mexe com as emoções profundamente. Escolha o tipo de difusor e a composição ideal .Despertar o desejo, elevar o ânimo e ativar a concentração também são virtudes da aromaterapia. Os óleos essenciais, extraídos de folhas, flores e raízes, além de perfumar os ambientes e despertar os sentidos, quando inalados ajudam a reequilibrar as emoções e a modificar os estados de espírito. “Numa reunião entre amigos, por exemplo, a lavanda e o ilangue-ilangue criam uma atmosfera alegre e relaxada”, diz Fernando Amaral, osmólogo (especialista em aromas) e diretor científico no Brasil da empresa suíça WNF – World Natural Fragranc.
As gotas podem ser colocadas em difusor especial para essa finalidade na sala, no quarto ou no escritório, segundo a intenção. “O aroma faz o cérebro produzir e liberar substâncias de efeito estimulante, relaxante ou afrodisíaco”, afirma o especialista. “Como nem sempre os resultados são imediatos”, ele faz a ressalva, “em certas ocasiões, é preciso usar a fórmula algumas vezes até que comece a agir profundamente sobre o corpo e a mente.”
Atenção, porém, na hora de comprar, pois há uma diferença fundamental entre óleos essenciais e essências para perfumar ambientes, ambos comercializados em frascos similares. As essências são sintéticas e não têm poder terapêutico e, por isso, custam bem menos. Para evitar a confusão, leia atentamente a embalagem na hora de escolher.

CRIAR UM CLIMA ACONCHEGANTE

Nos encontros com amigos, a fórmula dá a sensação de conforto. Espanta a melancolia do domingo, quando o fim de semana vai terminando.
Coloque no difusor, diluídas em água:
• 4 gotas de óleo essencial de lavanda
• 4 gotas de óleo essencial de laranja-doce
• 2 gotas de óleo essencial de ilangue-ilangue
Esses óleos ativam a produção de serotonina, uma substância cerebral ligada ao bem-estar. A lavanda tem propriedades relaxantes, a laranja-doce equilibra as emoções e o ilangue-ilangue cria a atmosfera de amorosidade.

LEVANTAR O ÂNIMO E ALIVIAR A DEPRESSÃO

Indicada para estados de abatimento moral ou físico e para agilizar as decisões – por exemplo, resolver o destino das férias e planejar a data da gravidez. Pode ser usada no trabalho, quando se prevê um dia cheio.
Coloque no difusor, diluídas em água:
• 6 gotas de óleo essencial de lemongrass
(Conhecido também como erva-cidreira e capim-limão.)
• 4 gotas de óleo essencial de alecrim
O alecrim é energizante (o uso em excesso provoca a ansiedade) e o lemongrass dá motivação e estimula a atenção.

PURIFICAR O AR E ELIMINAR A NEGATIVIDADE

Alivia sintomas de doenças respiratórias, gripes e resfriados, como falta de ar, coriza e congestão nasal. Desanuvia os ambientes carregados sob a influência de brigas, discussões e acontecimentos percebidos como negativos. A fórmula pode ser usada em situações de abalo emocional.
Coloque no difusor, diluídas em água:
• 5 gotas de óleo essencial de eucalipto
• 5 gotas de óleo essencial de melaleuca (tea tree)
Os óleos essenciais de eucalipto e melaleuca têm propriedades bactericidas e fungicidas. Ao combater os agentes nocivos do ar, aliviam o trabalho dos glóbulos brancos do sangue e, conseqüentemente, fortalecem o sistema imunológico. A composição faz também uma limpeza do ambiente em nível energético, eliminando a negatividade provocada por ressentimento, raiva e medo.

ATIVAR A VIDA SEXUAL

Em situações de diminuição da libido, use à noite, antes de deitar, ou quando estiver com segundas intenções. Há fórmulas específicas para mulheres e homens.

PARA MULHERES

Coloque no difusor, diluídas em água:
• 7 gotas de óleo essencial de ilangue-ilangue
• 3 gotas de óleo essencial de laranja-doce
O ilangue-ilangue favorece a produção de estrogênio, um hormônio feminino que ativa a liberação de feromônios durante a excitação. Essas substâncias têm um importante papel no complexo circuito da estimulação sexual e são percebidas pelo olfato do homem, aumentando o desejo.

PARA HOMENS

Coloque no difusor, diluídas em água:
• 3 gotas de óleo essencial de sândalo
• 3 gotas de óleo essencial de ilangue-ilangue
• 3 gotas de óleo essencial de bergamota
• 1 gota de óleo essencial de canela
Sândalo e ilangue-ilangue ativam a produção do hormônio masculino, a testosterona. A bergamota (também conhecida os medos que comprometem o desempenho sexual. Já a canela apimenta a relação, pois contém aldeídos, poderosos estimulantes. Essa fórmula ajuda a controlar a ejaculação precoce.

RELAXAR E COMBATER A INSÔNIA

Ajuda a conciliar o sono.
Coloque no difusor, diluídas em água:
• 10 gotas de óleo essencial de lavanda
O óleo de flores da lavanda officinalis têm acetato de linalila.
Essa substância estimula o cérebro a produzir melatonina, hormônio que induz ao relaxamento e é inibidor da adrenalina, deflagradora do nervosismo e da ansiedade. Acenda o difusor uma hora antes de deitar.

ALIVIAR O ESTRESSE NO TRABALHO

Indicado para quando se está cansado ou oprimido pelo excesso de atribuições e responsabilidades.
Coloque no difusor, diluídas em água:
• 8 gotas de óleo essencial de laranja-doce
• 2 gotas de óleo essencial de lavanda
Essa combinação atenua a ansiedade e traz leveza. Isso porque a lavanda acalma e relaxa e a laranja-doce induz ao equilíbrio emocional.

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Não poderia deixar de mostrar pra vocês! A natureza mais uma vez nos ajudando!!! Perfeito, podemos apreciar e utilizar na nossa saúde!


Foto-Lavandas


Além de bonitas, fazem muito bem à saúde!

Nas flores, a beleza se materializa. E, diante delas, a gente fica assim, meio embevecida. Mas não precisa. Rosas, lavandas e hibiscos, entre tantas outras espécies, oferecem valiosos ativos de que a ciência se esmera em tirar proveito. Então, aproveite!
Algumas guardam a exuberância tropical, como o hibisco, e outras se destacam pela singeleza, como a lavanda. E há as que atraem o olhar por sua majestade: as rosas. As flores são, sem dúvida, uma das formas com que a natureza expressa todo o seu poder de sedução. Mas, repare, com elas não vêm apenas encantos e aromas. Muitas vezes, os melhores cremes, óleos e tônicos contêm, embora você nem perceba, ativos poderosos extraídos dessas plantas.

São antioxidantes, antiinflamatórios, vitaminas e ácidos que nutrem, protegem, acalmam e regeneram a pele. Essas propriedades terapêuticas ficam mais conhecidas à medida que a pesquisa se intensifica. Descobriu-se, por exemplo, que o hibisco contém alfa-hidroxiácidos, importantes no combate aos radicais livres, os vilões do envelhecimento. O poder regenerante da lavanda já é conhecido há mais tempo. Desde que o perfumista francês Renée Gautefossé queimou as mãos e, num ato reflexo, as mergulhou na única coisa líquida que estava próxima: um balde de óleo de lavanda.

De modo empírico, são constatados os benefícios do uso das flores no alívio do corpo e da alma desde a Antiguidade. Foi na Grécia que surgiu o primeiro spa com tratamentos baseados em banhos e máscaras de ervas e pétalas de flores capazes de perfumar, embelezar, rejuvenescer e amenizar sintomas e dores.

Rosa
“Suas pétalas têm ação terapêutica por possuir flavonóides, que são substâncias com propriedades antiinflamatórias, adstringentes, antioxidantes e protetoras das paredes dos vasos sanguíneos”.Ainda têm ação antialérgica, antibacteriana, regeneradora celular, tônica, hidratante e calmante”. Suas partes utilizadas são as folhas, flores e seu óleo essencial. Este, precioso, já que é necessário de 2,8 mil a 6 mil kg de rosas para obter 1 kg de óleo essencial. Daí o alto preço dele, que pode chegar a 875 reais por 5 ml. “A rosa é indicada para a pele seca e madura. Ela ajuda a regenerar a pele enrugada, pois promove uma hidratação profunda em forma de loções, cremes e compressas. Nos banhos, serve para revitalizar e tonificar o corpo, além de aliviar irritações”.

Lavanda
“Rica em óleo essencial, que contém acetato de linalila, saponina e taninos, relacionados às ações antiinflamatórias e adstringentes, a lavanda é usada em tratamentos contra acne e afecções cutâneas”. Segundo explica o biólogo Glauco Machado Bueno, ao inalarmos o aroma de seu óleo essencial, o hipotálamo envia uma mensagem à supra-renal, sinalizando a diminuição da síntese de cortisol, o hormônio do estresse, por isso é considerada tão relaxante. A ação calmante também é explorada na cosmética em óleos de massagem, de banho e produtos faciais. Indicada para peles mistas e oleosas, a lavanda pode ser usada em vaporizações. Uma dica é pingar algumas gotas desse óleo essencial num borrifador com água filtrada. “Ajuda a limpar e refrescar”, diz. Outros bons usos: misturado ao óleo vegetal de sementes de uva durante a drenagem linfática e para aliviar a coceira e o inchaço provocados por picada de insetos, justamente pela sua ação antiinflamatória. Dez mililitros de óleo essencial de lavanda saem, em média, 34 reais.

Hibisco
Há vários tipos desta flor, a maioria originária da Ásia. Com uso medicinal, temos o Hibiscus abelmoscus e o sabdariffa. “Ambos com propriedades laxantes, adstringentes e sedativas suaves. O Hibiscus sabdariffa, em forma de chá, é usado popularmente como diurético, digestivo e para abaixar febres”, diz Glauco Machado, especialista em plantas medicinais. Suas folhas trazem proteínas, fibras, cálcio, ferro, carotenos e vitamina C. Mas é da flor do hibisco que vem o extrato glicólico, que contém alfa-hidroxiácidos (ácido málico, oxálico, cítrico e tartárico) com ação anti-radicais livres e hidratantes, usados em alguns cosméticos, como cremes faciais e tônicos.


sábado, 18 de abril de 2009

Animais para divertir...



Esta semana o tema das blusas foi os animais. Aguardem mais novidades!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Erva nossa de cada dia!"


As ervas são partes de plantas que podem ser aromáticas, medicinais ou aromáticas e medicinais ao mesmo tempo. Também se faz distinção entre ervas secas ou desidratadas e frescas. Na secagem, evapora-se uma parte dos óleos essenciais, diminuindo assim o aroma das ervas. Os óleos essenciais, por sua vez, são misturas complexas de compostos vegetais exaltadas por certas plantas aromáticas. São produzidos nos diferentes órgãos vegetais, estando contidos em estruturas especiais ou em aparelhos secretores. Podem ser encontrados em raízes (por exemplo, raiz forte), folhas (manjericão), flores (camomila), casca de árvores (canela) e cascas de frutas (laranja). As ervas são caracterizadas por seu conteúdo de ativos. Esses ativos são óleos essenciais, alcalóides, minerais, vitaminas e glicose, entre outros. Eles são os responsáveis pelo gosto, aroma ou ação terapêutica das ervas, dependendo da porcentagem em que estão presentes.

História das Ervas

Oriente

O país com mais longa e initerrupta tradição nas ervas é a China.Quando morreu em 2698 A.C., o lendário imperador Shen Nung já provara 100 ervas ; menciona em seu "Cânone das Ervas" 252 plantas, muitas ainda em uso. Cem anos mais tarde, o Imperador Amarelo, Huang Ti, formalizou a Teoria Médica no Nei Ching. No século VII, o governo da dinastia Tang imprimiu e distribuiu pela China uma Revisão do Cânone de Ervas. Em 1578, Li Shizhen completou seu "Compêndio de Matéria Médica", onde listou 1800 substâncias medicinais e 11.000 receitas de compostos..

Médio Oriente

Placas de barro de 3.000 AC registram importações de ervas para a Babilônia (trocas com a China de ginseng aconteceram por volta de 2.000 AC). Farmacopéia babilônia abrangia 1400 plantas. O historiador grego Heródoto mencionou que muitos babilônios eram médicos amadores, os doentes deitavam na rua e pediam conselhos a quem passava.

O primeiro médico egípcio conhecido foi Imhotep (2980 a 2900 A.C.), foi o sacerdote que desenhou uma das primeiras pirâmides. Grande curandeiro, foi deificado, e utilizava ervas medicinais em seus preparados mágicos. Os Papiros de Ebers do Egito foram um dos herbários mais antigos que se têm conhecimento, datando de 1550 A.C., e ainda está em exibição no Museu de Leipzig (são 125 plantas e 811 receitas). Nota-se a astrologia integrada na medicina egípcia.

Na mesma época, médicos indianos desenvolviam avançadas técnicas cirúrgicas e de diagnóstico, e usavam centenas de ervas nos seus tratamentos. Segundo os hindus "as ervas eram as filhas prediletas dos deuses".


Grécia

No século XIII AC um curandeiro chamado Asclépio, grande conhecedor de ervas, concebeu um sistema de cura (também chamado Esculápio de Cos era filho do deus Apolo e da ninfa Corônis), fundando o primeiro spa de que se tem conhecimento, em Epidauro, com tratamentos baseados em banhos, jejum, chás, uso terapêutico de música, teatro e jogos. Os templos de cura pipocaram em toda Grécia, Asclépio foi deificado.^Seiscentos anos depois, Tales de Mileto e Pitágoras compilaram essas receitas. Os gregos adquiriram seus conhecimentos de ervas na Índia, Babilônia, Egito e até na China.


sábado, 4 de abril de 2009

Feito à mão

Magus é a marca das blusas de algodão que faço, infantil e adulto. São feitas aplicações com tecido, costuradas à mão ou pintadas. As inspirações surgem do encontro com às pessoas, lugares, bichos.... ou às vezes não vem!!!!!!!















quarta-feira, 1 de abril de 2009

Você conhece o Neen?

ÁRVORE NEEM – UMA REVOLUÇÃO NO CAMPO
Na busca de alternativas para o combate das pragas, visando a melhoria do meio ambiente, redução de custos e vida saudável, surge como opção a árvore NEEM, e seus derivados.O NEEM, é uma árvore originária da Índia, sendo nativa da região de Burna e das zonas áridas do sub-continente indiano e sudoeste asiático.
Nessas regiões o NEEM, é considerado uma planta medicinal de relevante importância pêlos seus efeitos positivos junto à saúde das PLANTAÇÕES, ANIMAIS E DO PRÓPRIO HOMEM, pôr já estar sendo cultivada há muitas décadas nas zonas áridas da Ásia – na Índia, crescem naquele país hoje, aproximadamente - l8 milhões de pés de NEEM. A árvore tem sido levada para outras regiões quentes do planeta como o Oeste da África, uma vez que se adapta bem às zonas tropicais úmidas com altitude de 800 metros, além da qualidade de fazer sombra.
Ela é cultivada desde a ponta do Kerala até o Himalaia, em regiões tropicais e subtropicais. Agora está sendo plantada em pelo menos 30 países, principalmente naqueles ao longo da costa sul do deserto do Saara, onde se tornou um importante fornecedor de combustível e madeira.
Na América Latina foi trazida no século passado, em projetos específicos junto aos governos de países como Nicarágua, Honduras, Cuba, Venezuela e República Dominicana.
No Brasil, o NEEM chegou em l993, pôr iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa - EMBRAPA, -visando a viabilidade em razão de seu rápido crescimento e a sua resistência excepcional à seca ,o que a torna propícia ao clima tropical brasileiro.
Na América do Norte do Norte e Europa o NEEM não se desenvolve, pôr causa do frio , o que ocorre também no Brasil, nos estados do Sul.
O NEEM é uma árvore para resolver problemas globais.
Todos os produtos do NEEM, são completamente naturais, não são tóxicos para a humanidade e nem para os animais domésticos e insetos benéficos e ao meio ambiente.
O NEEM tem vida útil de até 200 anos e é uma árvore que pode ajudar a todos, pois provavelmente é a única melhor fonte bío pesticida existente com propriedade bacteriana. É anti - virótica e anti - térmica. Na verdade, esta árvore tem servido como um dispensatório nas áreas rurais. Oferece um controle efetivo dos insetos que causam perdas na agricultura.
Várias partes da árvore tem sido usadas na Índia, há vários milênios, o que a torna -uma árvore polivalente.
Seu nome científico é – AZADIRACHTA INDICA A JUSS. Da família das Maliaceas - depois de um ano já pode ter altura de 3 a 4 metros, vindo a atingir em sua idade adulta – depois de 9 anos - até 20 metros de altura pôr 2.5 de circunferência. Em torno de 3 a 4 anos começa a florescer produzindo frutos que têm formatos de azeitonas. A distribuição de seus galhos formam coroas de até 05 m de diâmetro.
Pesquisadores descobriram que o Neem age tanto na área de pesticidas como na área medicinal. Descobriu-se que suas sementes e folhas combatem mais de 200 espécies de insetos, pragas baratas, traças, pulgões dentre outros.
A árvore é provavelmente a única e melhor fonte de bio-pesticida existente. É um presente de Deus, isto é, um árvore que pode ajudar a todos.
Surpreendentes propriedades de cura têm sido atribuídos ao Neem pôr antigos escritores sanscritos. Na verdade, a árvore tem servido como um dispensário nas áreas rurais e assegurou um lugar na farmacopéia indiana. Devido a efeitos colaterais provocados pôr pesticidas sintéticos, a tendência é o uso de um pesticida natural.
Mais de 2400 plantas são conhecidas pôr suas propriedades pesticidas, mas somente o Neem oferece um controle efetivo dos insetos que causam perdas na agricultura sem afetar o meio ambiente. Sua casca é receitada para febre, reumatismo, dores lombares, etc. O óleo é usado no tratamento de tétano, urticária, eczema, escrófula, erisipelas e nos estágios iniciais da lepra. O suco da folha do Neem é usado para expelir lombrigas, curar icterícia e doenças de pele. Os pequenos galhos da árvore do Neem são usados em muitas comunidades como escova de dentes descartáveis para ajudar na preservação dos dentes.
Mesmo antes de antigos conhecedores de ervas medicinais descobrirem as qualidades analgésicas do salgueiro – do qual a aspirina é derivada – as pessoas já usavam galhos, frutas e folhas do Neem, para curar várias doenças. Mesmo hoje, indianos de áreas rurais se referem à árvore do Neem como sua farmácia local, devido ao poder de curar doenças e indisposições, que vão desde problemas dentários e picadas de percevejos, até úlceras e malária.
Cientistas modernos estão encontrando mais e mais usos para esta notável árvore. As sementes, a casca e as folhas contém comprovada combinação de uso anti-séptico, anti-viral, antipirético, antiinflamatório, antifúngico e contra a úlcera. Embora estudos importantes para provar conclusivamente a eficácia do Neem sejam limitados pela carência de financiamentos e pela falta geral de conhecimento sobre a árvore no ocidente, estudos preliminares propõem usos fascinantes para o Neem.
A Alemanha em parceria com a República Dominicana, desenvolveu um plano de plantio do Neem, voltado para o pequeno produtor, que resultou na Fundação Agricultura e Meio Ambiente. Toda matéria prima colhida, é absorvida pela indústria alemã, que a utiliza na fabricação de artigos de higiene e medicinais.
Cuba desenvolve um grande plantio, já tendo alcançado a taxa de 30% de inseticida natural em uso no País, derivado do Neem.
Toda a Europa principalmente a França já pesquisa há mais de duas décadas a utilização do Neem. O Japão também tem demonstrado grande interesses pelas potencialidades desta árvore.
Atualmente o Neem está sendo muito divulgado e cultivado no Brasil.
Estes dados foram coletados com base em informações obtidas através de entrevistas com: Dra. Andrea Brechelt da República Dominicana, Dr. Jesus Ortiz da Universidade de Cuba, Embrapa – Arroz e Feijão, Quinabra Química Natural Brasileira Ltda e tantos outros que tem realizado pesquisas voltadas para o Neem, A mídia através de várias publicações como a revista Globo Rural, Jornal do Campo de “O Popular”, Folha de São Paulo, Revista Safra, O Estado de São Paulo e a própria internet, também tem se interessado na divulgação do crescimento e desenvolvimento da cultura do Neem no Brasil.

domingo, 29 de março de 2009

Espaço

Este é um espaço para meditar.

Se você não tem um lugar e nem tempo para essa prática, leia algumas sugestões.
Passo a passo
Com concentração no momento presente e respiração consciente é possível meditar até quando caminhamos.

Em que você pensa durante o trajeto que faz até seu carro e do carro para o trabalho? Quando anda até a padaria? No momento em que caminha até o clube? Normalmente a cabeça já está lá em nosso destino, pensando no relatório que está atrasado, na comida que se vai saborear, nos amigos que vamos encontrar. Ou então em algo que já aconteceu e que ficou martelando na cuca enquanto andamos. Andar nem é a melhor expressão para usar aqui, já que quase sempre estamos correndo, marchando para dar conta das atividades do dia.

Se você está cansado de andar assim apressado, saiba que a solução para esse dilema moderno não está em fazer tudo mais rápido ou em gerenciar melhor a vida. Isso pode ajudar, claro, mas, pelo menos no caminho entre um compromisso e outro, há um jeito mais simples de evitar a ansiedade: meditar. Meditar andando. "Quando praticamos a meditação andando, chegamos a todo momento. Nosso verdadeiro lar é o momento atual. Nele, nossas queixas e preocupações desaparecem e descobrimos a vida", diz em seu livro Meditação Andando o monge vietnamita Thich Nhat Hanh, grande divulgador da prática. O que ele quer dizer é que, quando andamos, devemos simplesmente andar e contemplar o momento presente. Claro que, se estivermos num parque ou numa linda praia deserta, a prática fica mais fácil. Eu mesma a experimentei algumas vezes em um calmo retiro de meditação. Mas o grande desafio é levar essa prática para as ruas movimentadas da cidade e aos corredores do trabalho. Conversei com praticantes experientes que explicaram como chegar lá - sem tropeços.

Primeiro passo
No começo, treinar com grupos em lugares calmos ajuda bastante.

A monja budista Coen explica que andar com mais pessoas tem lá suas vantagens. "O ser humano tem tendência a ser preguiçoso e deixar as coisas sempre para o outro dia. Quando estamos em grupo, ele serve como um apoio, um incentivo para a prática." Coen conduz dezenas de pessoas na meditação andando que faz no Parque da Água Branca, em São Paulo, um fim de semana por mês. Mas, se você não tem um grupo de prática nem um parque por perto, pode usar outros espaços, como a sala da sua casa, o quintal ou pátio do prédio onde você mora. "O importante é perceber que nossa vida está no lugar onde estamos e não naquele para onde vamos - ela está onde nossos pés estão."

Foi isso que perceberam os monges budistas há cerca de 2 mil anos nos mosteiros: durante os intervalos das meditações sentadas eles saíam para andar e, assim, aliviar as pernas, que ficavam muito tempo paradas. E viram que, durante a caminhada, também era possível aquietar a mente - que é o objetivo da meditação.

De lá para cá, essa meditação foi incorporada por outras tradições e escolas de yoga, além de ser uma prática constante de grupos budistas, como o do monge vietnamita Thich Nhat Hanh. "Ele conseguiu transportar os grandes ensinamentos espirituais para os hábitos do cotidiano, como a meditação andando, que pode ser praticada em qualquer lugar", diz a atriz Odete Lara, que deixou a carreira para se dedicar ao budismo. Odete conheceu o monge em 1981, em um mosteiro da Califórnia, e traduziu seus primeiros livros no Brasil. "Nós, ocidentais, temos uma certa dificuldade para ficarmos sentados em meditação, parados. Por isso, a caminhada é uma boa opção", diz Odete.

Respiração consciente

Antes de sair batendo perna por aí, saiba que existem alguns conselhos preciosos para a meditação andando dar certo. A postura é importante: mantenha sempre o quadril encaixado e a coluna ereta. Com o corpo relaxado, preste atenção na respiração - ela é um elo entre o corpo e a mente. Durante a caminhada, um exercício simples é, ao inspirar, dizer para si mesmo "inspirando" e, ao expirar, dizer "expirando". Outra técnica é contar os passos dados a cada movimento respiratório. Não tente controlar nem se esforçar. Deixe seus pulmões dizerem o tempo e a quantidade de ar que precisam para um caminhar suave e confortável. E observe quantos passos você dá enquanto seus pulmões se enchem e quantos passos dá enquanto esvaziam. A duração da inspiração não tem que ser a mesma da expiração. Evite conversar, para não dispersar.

Nas minhas primeiras semanas de meditação andando pela cidade, tive vontade de observar crianças brincando, canteiros e construções.

A monja Coen havia dito para eu manter o olhar para a frente e, caso ficasse com vontade de ver alguma coisa, eu deveria parar, contemplar e depois continuar com a caminhada. Mas o que fazer com os pensamentos que pipocavam o tempo inteiro na minha cabeça? "Os pensamentos surgem, você os observa e depois volta para o momento presente", disse Coen. "A impressão que as pessoas têm é que a gente desliga do resto, mas é o oposto: sentimos a presença de tudo, com todos os canais de percepção abertos, mas sem julgar."



O prazer de morar em casa....

Nossas parceiras do quintal, tratamos delas
e elas de nós. Botam ovos todos os dias
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Amigos de longa data.

sábado, 28 de março de 2009

Impossível não se apaixonar!!!



As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, o talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais. Esta adaptação lhes permite manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.

O exemplo mais típico de suculência é a dos cactos, cujos talos apresentam uma grossa capa de tecido parenquimatoso. Além dos cactos outras diversas famílias vegetais apresentam o mesmo fenômenos.

A adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competencia por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos. Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retem o orvalho matutino. Outras técnicas empregadas para maximizar a retenção da umidade é a redução da superfície em comparação com o volume da planta, limitando o número de ramificações e o comprimento das mesmas e, o desenvolvimento de camadas de cera na superfície das folhas e talos. Desta maneira reduzem o processo de perda de água por evaporação.